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O que é o estado?

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[Nota: Este artigo foi escrito por Lew Rockwell, retirado do Instituto Mises Brasil e pode ser encontrado aqui .] Em todos os países democráticos, o debate sempre gira em torno de uma única questão: de que maneira o poder do estado deve ser expandido.  A esquerda tem a sua lista específica; a direita, também. Ambas representam uma grave ameaça à única posição política que é verdadeiramente benéfica para o mundo e seus habitantes: a liberdade.  O que é o estado? É um grupo dentro da sociedade que clama para si o direito exclusivo de controlar a vida de todos. Para isso, ele utiliza um arranjo especial de leis que permite a ele fazer com os outros tudo aquilo que esses outros são corretamente proibidos de fazer: atacar a vida, a liberdade e a propriedade. Por que uma sociedade, qualquer sociedade, permitiria que tal quadrilha desfrutasse incontestavelmente esse privilégio? Mais ainda: por que uma sociedade consideraria legítimo esse privilégio?  É aqui que a

A legitimidade e eficiência do boicote

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"Um boicote é uma tentativa de persuadir outras pessoas a não se envolverem com alguma pessoa ou firma específica – seja suspendendo as relações sociais ou concordando em não comprar os produtos da firma. Moralmente, um boicote pode ser usado por motivos absurdos, repreensíveis, louváveis ou neutros. Ele pode ser usado, por exemplo, para tentar persuadir as pessoas a não comprar as uvas de produtores não sindicalizados ou a não comprar as uvas de produtores sindicalizados. Do nosso ponto de vista, a questão importante a respeito do boicote é que ele é puramente voluntário, um ato de tentativa de persuasão, e, portanto, que ele é um instrumento de ação perfeitamente legal e lícito." [1] É com o trecho acima que Murray Rothbard começa o capítulo dezoito sobre o boicote em seu livro "A Ética da Liberdade". A legitimidade do boicote deriva da junção dos conceitos de liberdade de expressão e de direitos de propriedade. Essa ferramenta não-coercitiva é uma das respost

Agorismo: a luta contra o estado

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"Essa instituição de coerção, que centraliza a imoralidade, dirigindo o roubo e o assassinato e coordenando a opressão numa escala inconcebível pela criminalidade aleatória existe. Ela é a Máfia das máfias, a Gangue das gangues, a Conspiração das conspirações. Ela já assassinou mais pessoas em alguns anos recentes que todas as mortes da história até esse momento; ela já roubou em alguns anos recentes mais do que toda a riqueza produzida na história até esse momento; ela iludiu — para sua sobrevivência — mais mentes em alguns anos recentes do que toda a irracionalidade da história até esse momento. Nosso Inimigo, o Estado." [1] Muitas ações não-violentas tem o intuito de derrubar ou, pelo menos, parar de alimentar o leviatã . A ideologia que promove essas ações pacíficas anti-estado leva o nome de agorismo. Fundado por Samuel Edward Konkin III, o agorismo tem como objetivo final a superação do estado através da contra-economia. O termo "agorismo" tem origem d